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30 de dez. de 2009

Amargo?

OLHOS MIRANTES
ESPELHOS AFINS
DESEJOS CONEXOS
RECUSAM O SIM

VIVEM O ÊXTASE
CURTO E INTENSO
VIVO EM DISCURSO
MORTO EM LAMENTO

RIA DEM MIM
RIA DE SI
CHORE O TORMENTO
NÃO PELO FIM

VOCÊ JÁ SABE O COMEÇO
CURTE AO MEIO AO MENOS
NÃO TEME O TROPEÇO
SEGUE O MOMENTO A VÊNUS MIL

COM SEUS NOMES SEUS IS
SEM PINGO OU AFRESCOS
NEM CROQUIS
SÓ PULSO LATENTE E
LÁBIOS AUSENTES DE SI



Parcos Sapatos e um ano no bolso

Notas velhas e alguns rojões;
Ferros folhas e botões;
Jarros, encostas à sombra de um vulcão;
E o vento soprando sonhos;
No solo de uma harmônica nesse verão;

Que dia é hoje?
Dia e Noite, após ontem.
Rio, ponte, pedra. Caminho;
Não há mais papel.
Tudo corre virtualmente invisível;
Nosso magnetismo está tapando o a luz do sol;
A luz é turva e não penetra;
A energia é imensa e não preenche;
Cinamomos não crescem;
Sinagogas não fecham;
Sinos sucumbem a bombas;
Ao som de uivos primatas;
O pré-fim infinito;
Grito sem ímpeto;
Surdo gemido;
Enfim...

5 de dez. de 2009

Outsiders



um sábado bom para:

um pôr- do- sol magnífico;

uma bela cerveja em boa companhia;

uma esplêndida paella valenciana no "El Basco Loco";

Deliciosas carnes, uma parrillada do Mercado del Sur ou El Fuego. Hein?

Quem sabe, subir ao 7° andar e desfrutar da vista e iscas do Café Santo de casa na Casa de Cultura Mário Quinta;

Os parques de cima estão importunados pelo vento, que sopra, mas não assombra.

Há luz suficiente para lembrar que o verão persiste e que devemos sair.

Músicas, muitas "trilhas" perigranam sob o plexo solar.

Que tal um tango eclético...





4 de dez. de 2009

Lux

et Ajoncs
Na esperança de um novo tempo, um novo vislumbre sobre a vida e nossa razão. Assim, estamos virtuosamente apressados e permanentemente expostos a nossa incerteza.
Os números são frios e nossa arrogância nos humilha em curtos trajetos. E quando nos lembramos de outra época. Uma simples leitura e voltam as perguntas...
O anseio popular-como ele é chamado nesses tempos- não existe! O anseio é tanto pelos ditos cultos, quanto pela chamada "massa".
Talvez, essa busca natural pelo elo que nos prende ao infinito, ou pelo simples fato de existirem forças naturais que nos superam. Indivíduos, que construíram e criaram incríveis ferramentas geniais no passado e presente.
Por aqui a intenção é curar a população de suas mazelas.
A humanidade vive num dilema sem sabor, a manipulação, também foi uma ferramenta muito desenvolvida e admirada pelos homens. Logo, restou, como uma certa desculpa, a lentidão para a revolta, daqueles que não concordam com essa maneira fria, calada de se abster do comentário ou de infrentamento. Questões vitais implicam nossas ações.