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25 de jan. de 2010

Embaçado

Tudo são planos ou tudo se esvai....

Nem espelhos nem máscaras
Quando tudo é 100% prático e comprovável
Arestas não respingam nem desbotam
Corações não palpitam tampouco transbordam

Situação vazia esse tempo de espera sem tempo
Náusea e torpor
Que futuro promissor
Serpentes, cabeças e línguas
Nem em desenhos bíblicos inflamam o pintor.

Nem óleo nem água só um viscoso sabor

O vidro está opaco, ou será sua imagem?

13 de jan. de 2010

Gênios e gênios

Teorias absurdas


Bem, uma delas é aquela
... onde o "desbunde normal" do artista, do gênio indomável, se aproxima do limite entre liberdade exagerada. 
"Tudo é válido, a criação é o contato com o divino";
"O preço a pagar é a loucura ou a vida fora dos "palcos, ateliês, mesas de desenho..."

A criatividade é natural e irrefutável. Inequívoca. Não creia em vidas normais, aparentemente "normais", Enganam-se aqueles que,  pensam que os traços, dons e sons se apagam ou desaparecem. 
Atividades distintas, obviamente, mas o cérebro continua a trotear no outro lóbulo, do outro lado dessa ponte invisível e inexistente. Há fusíveis, multicoloridos quando transformados em sinais elétricos em algum programa de TV, pintando nossos neurônios. A plenos êxtases sensoriais, criando, imaginando e sentido a arte mais uma vez verter.


Por outro lado, serve como desculpa a todos aqueles desejos que de outro modo não se realizariam. A liberdade nesse tipo de convívio é compartilhada e se desenvolve. Mas o devaneio é vizinho e a simples "relaxada", pode se tornar, a "pseudo liberdade criativa".
Sem canalizar produtivamente a energia, o objeto parece que não se transforma. E a luz que deveria brotar da arte não brilha tanto, quanto na hora em que foi recebida em suas mentes.


Tudo acha espaço e a experiência nos tinge por demais.

Talvez, tudo seja uma desculpa para viver suas excentricidades...