Haja pernas, haja olhos.
Lisboa de cSintra e da Baixam de sons Chiados e docas
Parques, águas e conviscotes
Há tantos e tantos de longe e de perto
Por certo que nesse cais há um ímã
Não cheguei ao Porto, mas com o peso
desta âncora me arrasto para perto e não quero sair...
Cores gostos e cheiros
mapas trilhos e pontes
Reis duques e condes
Letras prosas e contos
Tudo tem arte e tem nome
cada casa tem placa e cada
pedra tem um corte
e os azulejos tem fome do branco
praças e bancos.
Esta cidade é um encanto, em cada canto.
30 de out. de 2011
29 de out. de 2011
Penso mas não existo, penso, logo exito Pense em êxito...
Ver o corpo de fora, viajar, ir além do destino é salvar a alma. Penso que isto sirva para todos aqueles que sabem que devem partir, quem carrega consigo esta mais que vontade, esta necessidade de se descobrir descobrindo o horizonte, mas não faz ideia do que sairá dessa caminhada. Vou tentar descrever o indescritível - É como se sua cabeça fosse aberta ao meio e um tornado varresse todos seus medos, receios, alguns preconceitos, futilidades e outras ades. Porém, esse tornado traz uma tonelada de novas informações imagens e estímulos que sua mente automaticamente ganha um upgrade para salvar tantas novas sensações.
24 de out. de 2011
First Step
AR MAIS LEVE, O VENTO SOPRA SEM CORTAR,
IMPONÊNCIA NO ANDAR DE COSTAS AO ARCO,
CAVALOS BRAÇOS E ESPADAS A GUARDAR O TEJO.
POMBAS, BARBAS E BARCOS
A ESPERAR
CARROS MARCAS VELHOS
GENTE GENTE DE TODA PARTE SEMPRE
PROCURARAM TATO DESCOBRIR
QUE HOJE SÃO DSCOBERTOS AOS MONTES
DE BONDES AOS BORBOTÕES
MAS SÃO MUITOS A ENCONTRAR MOUROS
E TANTOS OUTROS É FÁCIL ACHAR
PORTUGUESES
SÓ AO MAR
IMPONÊNCIA NO ANDAR DE COSTAS AO ARCO,
CAVALOS BRAÇOS E ESPADAS A GUARDAR O TEJO.
POMBAS, BARBAS E BARCOS
A ESPERAR
CARROS MARCAS VELHOS
GENTE GENTE DE TODA PARTE SEMPRE
PROCURARAM TATO DESCOBRIR
QUE HOJE SÃO DSCOBERTOS AOS MONTES
DE BONDES AOS BORBOTÕES
MAS SÃO MUITOS A ENCONTRAR MOUROS
E TANTOS OUTROS É FÁCIL ACHAR
PORTUGUESES
SÓ AO MAR
22 de out. de 2011
Zarpando
Fernando Pessoa na mochila, amanhã é dia de cruzar o Atlântico e aportar em Lisboa, primeira parada, Baixa.
18 de out. de 2011
Sem Escalas
O vilão se despede,
o vilão vai embora
o vilão se esconde
o vilão é vilão?
quem é vilão ?
casa comigo?
villanus
herege
apócrifo
Island
de novo?
Floripa
o quê?
sem nexo mesmo a vida, mas nexo causal? verbo modal what a fuck,
mas será possível.
confusão.
distração
.]pulsação
não chega nunca esse avião...
o vilão vai embora
o vilão se esconde
o vilão é vilão?
quem é vilão ?
casa comigo?
villanus
herege
apócrifo
Island
de novo?
Floripa
o quê?
sem nexo mesmo a vida, mas nexo causal? verbo modal what a fuck,
mas será possível.
confusão.
distração
.]pulsação
não chega nunca esse avião...
17 de out. de 2011
Outono
As folhas que já vi caírem sobre meus pés, no Alto da Bronze, agora carrego comigo para derramar do outro lado do oceano. Aqui neste clima primaveril, do calor vindouro, conheço palmos e palmas guardadas no banco da praça de minhas memórias. Mais alguns dias e meus versos serão outros, outras folhas cairão e outros ventos para empurrar meu barco com ou sem velas. Apenas solidão
4 de out. de 2011
Pra quem não viu...a Lua
No dia 28 de setemrbo a lua estava com apenas um fio clario em forma de C, apenas um risco de claridade, estava linda, não pude tirar uma foto, mas a retina ainda funciona e percebi naquele instante que contemplar o universo em seus momentos de transição é como um espelho da vida aqui. Pra quem não viu , não tem problema, mês que vem tem de novo. Mas duvido que se repita o momento, Porto Alegre estava com céu claro e do Alto Petrópolis ficou melhor ainda... A Lua, minha primeira palavra...
2 de out. de 2011
Travessia
A noite derradeira, o vinho, as cartas e as senhas.
Letras sobre a mesa, poesias sem surpresas e mais uma abraço apenas.
Sob o luar perene com vista para o porto sem água,
onde os barcos abrem as asas na pista negra.
Em teu colo mais uma vez vi a lua se esconder, talvez com vergonha do meu tanto querer.
E quando o vinho espalhou as letras mostrou novamente a rainha, com o anel barroco,
aquele do outro século, mostrou que o amor é o mistério que nossas vidas neste solo jamais será desvendado.
Acordar nesta areia me fez lembrar de uma ilha onde nu, adormeço nos braços do meu passado, que vive do meu lado de frente e inesperado
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