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7 de fev. de 2009

O FILTRO DA IMPRENSA

A partir do governo JK o jornalismo e a imprensa traduzem a alma brasileira em textos, sons e imagens, falando assim parece simples e inofensivo. Mas o deslumbramento pela era do crescimento, do desenvolvimento da sociedade, camuflou o aparecimento dos primeiros jornais de grande impacto nacional e o surgimento da Rede Tupi de Televisão. Era preciso mostrar e mostrar o quê? A grande contribuição dos meios de comunicação do pós guerra, foi a de criar um grande espelho do que seria a sociedade brasileira e seu valores. Notícia e opinião eram uma coisa só e os fatos deixavam de ter apenas narração e passam a obter imagens, fotos e destaque, com a criação do Prêmio ESSO. Não demoram a surgir os jornais alternativos separando a notícia da opinião, tornando a isenção pressuposto de profissionais de imprensa e os editoriais se referem as opiniões de seus donos e o poder criado começa a criar raízes. As reportagens mais famosas da época são sobre a seca no Nordeste e um tiroteio entre políticos. Quero dar este pulo no tempo, com a chegada da internet, para mostrar que a imprensa foi refém da Ditadura e da censura por longos anos e a principal emissora com seus poderosos dirigentes estavam ao lado do poder, que eram parceiro dos militares e seus apoiadores. Com o fenômeno global da internet a informação passa a ser de domínio público irrestrito, mas nos principais portais de acesso estavam lá as grandes redes para dosar a velocidade de acesso junto ao governo e as notícias de grandes agências de e seus jornais de sempre. A notícia independente ou opiniões solitárias começam a ser difundidas anos depois com o surgimento dos blogs e páginas pessoais. Mais uma vez a a chance da verdade da notícia sem maquilagem perde espaço e oportunidade de quebrar a regra de quem divulga informação. Apesar de existirem inúmeros tele-jornais e emissoras as notícias pertencem a agências que apenas liberam as imagens e reportagens para o resto do mundo. Acredito que a única maneira de expor um fato, uma notícia, seria apenas a foto, a imagem. Porque no momento do texto a isenção não pode prevalecer, pois haverá uma mente ali, de centro, de esquerda ou de direita, mas ali estará ela. Quero dizer com isso que a opinião não precisa vir separa da notícia, apenas a verdade sobre o que pensa ou quem é essa pessoa que publica produz ou publica a notícia. Assim poderemos saber a sua intenção e vislumbrar um pouco desse filtro gigante que nos carrega com ou sem chumbo. O filtro da imprensa.

4 de fev. de 2009

Professor para quê?


Comparo a vida do professor da rede pública com o funcionário de uma repartição pública, sim, aquele que quando troca a chefia já se prepara, vai ao médico pede aquela receita pra pressão alta e na posse vai quase zen conferir as novas caras. No dia seguinte, se tiver sorte e não for trocado de setor, vai ter de se adaptar ao novo manda-chuva. Emite todos os relatórios , os mesmos que o chefe antigo pediu, mas agora com uma nova visão do trabalho, trabalho esse que o funcionário sabe, desenvolve, imprime, mas não assina, pois é!!!! A diferença é que o professor assina e se responsabiliza pelas informações distorcidas que emite e que o poder público depois transmite aos órgãos internacionais e bancos para seu índice de desenvolvimento saltar quase 1%. A outra grande diferença é o salário. gerentes com a mesma formação ou menor ganham em média 10 vezes o salário de um professor.

14 de jan. de 2009

Bar do Passarinho Pinheira SC


ouTRAS FUGAS...


Antes do fim da década de 1990, outro desejo irremediável foi ir com a turma* para Praia da Pinheira, mas só a vontade de ir não foi suficiente. Pois, resolvemos ir na véspera de carnaval novamente, engraçado isso, só da vontade de fugir no Carnaval.

Quem estava de carro foi tranquilo pra Santa, mas quem ficou, bom quem ficou teve "dificuldades" Por quê? Para sair de Porto Alegre, não havia passagem nehuma, nem para as praias nem pra Floripa.

Resultado: na última hora já escuro, um grito. Ahh! não, foi o celular, grande na época. Um dos amigos da turma conseguiu no apagar das luzes uma carona numa excursão. Ótimo não é?Hum

Onde? Pelo local não dava pra imaginar como seria, em frente a Prefeitura de PoA.
Detalhe: a excursão era de desconhecidos de uma populosa cidade da Grande Porto Alegre). Eram quatro pessoas e só tínhamos dois lugares e com violão bongô e sacolas a bordo. Deu pra ouvir de longe quando o ônibus chegou, velho caindo aos pedaços, mas...
Era só aguentar até Laguna depois pegaríamos outro até Floripa, mas a viagem começou, vários lugares excedidos, muita gente em pé. A patota do ¨bus¨olhou pra trás e alguém gritou: "esses violero aí, rola um pagode aí"! Nos olhamos e putz o pagode já tava rolando e nós ali encolhidos(nós o rockeiros). As ameaças não demoraram e tivemos que tocar pagode umas cinco horas, até o fim da viagem, tinha de tudo nesse ônibus, era uma turma da pesada mesmo.
Quando descemos em Laguna depois de uma barreira da Polícia Federal de onde não deveríamos ter saído, começou uma nova maratona, Rodoviária lotada , mas conseguimos as passagens em pé num ônibus extra que iria até Floripa. Em pé chegamos até a entrada da Pinheira e esperamos o resgate na madruga.
Depois foi só alegria almoço, no Pesão e noite no Passarinho com a banda "Os de sempre" e a melhor praia a disposição, mato pra cheirar, morro pra subir, pedras pra escalar e o delicioso mar tranquilo pra nadar...

6 de jan. de 2009

Outras Praias ah! Feliz 2009


Tá todo mundo apavorado, mas isso que está acontecendo agora em Santa Catarina, já aconteceu muitas vezes antes. Em 1992, se bem me lembro, meu irmão(Lagarto) e uma turma de amigos(Gardenal e outras figuras), passaram maus bocados na estrada, querida BR101. Na época o problema não foi o alagamento de pista, mas sim o tombamento de pedras monstruosas e o sumiço da estrada, buracos enormes fizeram com que os carros ficassem parados quase 24horas na estrada.
Nessa eu não estava, mas em 2002 ou 2003 eu tive a felicidade de estar a bordo de uma trip sensacional, de cinema. Por incrível que pareça fui de carona , não vou falar com quem para não incomodar ninguém .ok?! Mas posso dizer que depois de uma chuva na estrada, aquelas de parar na estrada, é que tudo começou a melhorar. O vidro do carona voltou a funcionar e as amizades dentro do automóvel começaram a aflorar, hehe.
A dica eu não sei se será possível de repetir, mas... a caminho do Santinho (Costão), nos Ingleses já vimos que a situação estava crítica, a praia estava lotada , Carnaval na rua muita gente gritando, dançando e nó só procurando onde ficar, pelo cansaço nos demos por vencidos e ficamos nos Ingleses mesmo, num quarto minúsculo com a escola de samba na janela. Eu havia dito que estava melhorando não é? Na manhã seguinte, que não demorou a chegar, fomos em busca de um lugar melhor, procuramos em toda a Praia dos Ingleses e nada. Santinho seria a salvação, mas também estava lotado no vacancy. Voltamos no Castelinho que fica entre as dunas o morro, o mar, o Santinho e Ingleses, para a última tentativa de não perder o feriado.

O Castelinho Residence, acho que ainda não tinha esse nome, era uma senhora portuguesa quem atendia, nos ofereceu um lugar que eles não alugavam por se tratar de um quarto muito pequeno, mas com um detalhe , ficava no ponta de cima do castelo e nos fundo, ou seja, de frente para o morro e para o mar. Quarto pequeno só cabia a cama de "casal" , o frigobar e o banheiro. Aquelas portas de vidro grandes era o que separava os pés da cama do visual maravilhoso do morro, da lua e do mar juntos no mesmo quadro que fiquei dias admirando, só depois de muita conversa me convenceram a sair e ir conhecer as outras praias, fomos para o Campeche, aí foi outra trip...

27 de out. de 2008

Paris


Para os boêmios a melhor dica para curtir o lado cult de Paris é o bairro dos Artistas que fica nas proximidades da Basilique du Sacré-Cœur ( outro lugar imperdível, para chegar até lá somente de teleférico, nada de subir as escadarias, elas são enormes).Bom, neste bairro é onde se concentra um grande número de artistas(pintores) que ficam desenhando o retrato das pessoas que ali passam, eles oferecem o retrato($$),mas você não é obrigado a comprar. As ruelas são encantadoras, românticas e cercada por cafés e restaurantes. A dica é comer um crepe de sorvete em um dos diversos restaurantes da região. O melhor é visitar à noite para curtir a vista lá de cima da Basílica. A basílica fica no coração da cidade!
Neste site tem informações históricas do lugar: http://www.sacre-coeur-montmartre.com/us/basilique.html
foto: mostra um pouco do bairro dos artistas e ao fundo se encherga a Basílica.

Eurodinsney.Tem mais pontos de vendas de lembranças do que brinquedos para as crianças, e pré adolescentes. Um lugar para não passar muito tempo, a Disney dos EUA é bem melhor!

Abuse do metro, que é o melhor transporte público de lá e te leva para todos os cantos de Paris, compre o passe de turista pois você pode usar o mesmo durante todo o dia. Bom, vc ter seu mapa pessoal para poder se orientar melhor, tem distribuição gratuita em todos os lugares turísticos de Paris.

O francês não é tão chato como dizem, embora eles terem a fama de só falarem na língua deles, se vc chegar e tentar falar na língua deles, pelo menos um ola e depois educadamente pedir para falar em Inglês, eles aceitam numa boa. eles não gostam é que a pessoa chegue falando em inglês de cara sem ao menos perguntar se podem falar em inglês ao invés de francês, questão de educação!

....Contribua para esse blog como fez Daniela Wudich

22 de out. de 2008

New York



Oba, a próxima dica é pra você que adora batata frita, se você já foi a Bélgica sabe que o molho deles é a maionese, mas só isso não teria graça, né? Pois é, na Big Apple a Pommes Fries serve em cones as batatas mais saborosas da cidade, com a maionese importada da europa e mais de 30 molhos diferentes e deliciosos. Como na Bélgica, as batatas são fritas duas vezes, mas ficam sequinhas, acreditem.

NEW YORK NEW YORK


Uma amiga(Didi) deu estas dicas de comida na rua...Depois de pagar e passar por todos os pontos turísticos da Maçã e ver câmeras e línguas por toda parte, procure lugares mais despojados e sem pudor cult. Lugares onde se come ouvindo boa música sem pagar por isso.
Pizzaria Artichoke, dos(Basille) primos simpáticos, tem uma massa consistente, cobertura saborosa e diferentes combinações. Lugar onde que a galera procura fazer uma boquinha no fim de noite sem que ela termine, a música escolhida a dedo mantem todos no ritmo até de manhã, tem fila acreditem. Popular" mata-fome".

Punta


Punta de Leste, uma cidade charmosa, mas também com uma forte noite alternativa, procure as festas nas docas...
Na saída da cidade tem um quiosque bar muito interessante, onde você encontra a melhor vista da Marina Del Rey e o maior caneco de chop estupidamente gelado. Além, desse delicioso prazer, há uma mesa separada, porque com o tamanho dos canecos não caberia na sua mesa, com uma luneta de longo alcance, mirando exatamente as areias pálidas e suas companhias de biquinis e bronzeadores, ah... que delícia.
Não coma panchos nos restaurantes da beira da praia, ali até a "cueca cuela" é caríssima.

21 de out. de 2008

Descendo os Altos da Bronze

Antes, curta o por do sol nas docas do Cais, mas suba a Duque quando o sol se for.

Depois de visitar a Praça da Bronze na rua Duque de Caxias, em Porto Alegre, desça no sentido da escola Ernesto Dornelles e vire à esquerda na Vasco Alves, que logo do lado direito da calçada avistarão um bar com a fachada roxa, onde rola um bom papo, um bom vinho e um vídeo legal na "telinha". Nos dias frios é uma ótima pedida e a clientela é seleta, a simpatia acolhedora pode ser irresistível. Não confirmo, mas um amigo disse que quase perdeu sua garota no "balcão", se é que me entendem. Nesta época só mulheres trabalhavam na casa...um incenso

Descobri ser o
Panapaná Bistrô




Rua Demétrio Ribeiro, 174

Porto dos Casais 1990/2010


Chegar antes e ver a cidade crescer, os prédios sobem ao redor. Não conte os anos conte os prédios que tapam a visão, parece que o seu olhar bate no concreto, nas janelas e volta em sua direção trazendo respostas e silêncio. Ainda bem que podemos ver o céu acima deles, eles ainda não nos engoliram, mas não falta muito, porque somos muitos e alguns já estão na beira desse caldeirão. Reclamo do crescimento dos prédios novos no bairro e penso no impacto que teve a época (1980), aqui nas Chácaras. Alguém deve ter sentado na varanda, olhado seu gado e lamentado como eu.

Nossa, como vai água nessas construções
e tocos de cigarro।


Mas chega de lamúria, né? Dicas e histórias de lugares interessantes e quase desconhecidos, vocês vão encontrar por aqui.