OLHOS MIRANTES
ESPELHOS AFINS
DESEJOS CONEXOS
RECUSAM O SIM
VIVEM O ÊXTASE
CURTO E INTENSO
VIVO EM DISCURSO
MORTO EM LAMENTO
RIA DEM MIM
RIA DE SI
CHORE O TORMENTO
NÃO PELO FIM
VOCÊ JÁ SABE O COMEÇO
CURTE AO MEIO AO MENOS
NÃO TEME O TROPEÇO
SEGUE O MOMENTO A VÊNUS MIL
COM SEUS NOMES SEUS IS
SEM PINGO OU AFRESCOS
NEM CROQUIS
SÓ PULSO LATENTE E
LÁBIOS AUSENTES DE SI
30 de dez. de 2009
Parcos Sapatos e um ano no bolso
Notas velhas e alguns rojões;
Ferros folhas e botões;
Jarros, encostas à sombra de um vulcão;
E o vento soprando sonhos;
No solo de uma harmônica nesse verão;
Que dia é hoje?
Dia e Noite, após ontem.
Rio, ponte, pedra. Caminho;
Não há mais papel.
Tudo corre virtualmente invisível;
Nosso magnetismo está tapando o a luz do sol;
A luz é turva e não penetra;
A energia é imensa e não preenche;
Cinamomos não crescem;
Sinagogas não fecham;
Sinos sucumbem a bombas;
Ao som de uivos primatas;
O pré-fim infinito;
Grito sem ímpeto;
Surdo gemido;
Enfim...
Ferros folhas e botões;
Jarros, encostas à sombra de um vulcão;
E o vento soprando sonhos;
No solo de uma harmônica nesse verão;
Que dia é hoje?
Dia e Noite, após ontem.
Rio, ponte, pedra. Caminho;
Não há mais papel.
Tudo corre virtualmente invisível;
Nosso magnetismo está tapando o a luz do sol;
A luz é turva e não penetra;
A energia é imensa e não preenche;
Cinamomos não crescem;
Sinagogas não fecham;
Sinos sucumbem a bombas;
Ao som de uivos primatas;
O pré-fim infinito;
Grito sem ímpeto;
Surdo gemido;
Enfim...
5 de dez. de 2009
Outsiders
um sábado bom para:
um pôr- do- sol magnífico;
uma bela cerveja em boa companhia;
uma esplêndida paella valenciana no "El Basco Loco";
Deliciosas carnes, uma parrillada do Mercado del Sur ou El Fuego. Hein?
Quem sabe, subir ao 7° andar e desfrutar da vista e iscas do Café Santo de casa na Casa de Cultura Mário Quinta;
Os parques de cima estão importunados pelo vento, que sopra, mas não assombra.
Há luz suficiente para lembrar que o verão persiste e que devemos sair.
Músicas, muitas "trilhas" perigranam sob o plexo solar.
Que tal um tango eclético...
um pôr- do- sol magnífico;
uma bela cerveja em boa companhia;
uma esplêndida paella valenciana no "El Basco Loco";
Deliciosas carnes, uma parrillada do Mercado del Sur ou El Fuego. Hein?
Quem sabe, subir ao 7° andar e desfrutar da vista e iscas do Café Santo de casa na Casa de Cultura Mário Quinta;
Os parques de cima estão importunados pelo vento, que sopra, mas não assombra.
Há luz suficiente para lembrar que o verão persiste e que devemos sair.
Músicas, muitas "trilhas" perigranam sob o plexo solar.
Que tal um tango eclético...
4 de dez. de 2009
Lux
et Ajoncs
Na esperança de um novo tempo, um novo vislumbre sobre a vida e nossa razão. Assim, estamos virtuosamente apressados e permanentemente expostos a nossa incerteza.
Os números são frios e nossa arrogância nos humilha em curtos trajetos. E quando nos lembramos de outra época. Uma simples leitura e voltam as perguntas...
O anseio popular-como ele é chamado nesses tempos- não existe! O anseio é tanto pelos ditos cultos, quanto pela chamada "massa".
Talvez, essa busca natural pelo elo que nos prende ao infinito, ou pelo simples fato de existirem forças naturais que nos superam. Indivíduos, que construíram e criaram incríveis ferramentas geniais no passado e presente.
Por aqui a intenção é curar a população de suas mazelas.
A humanidade vive num dilema sem sabor, a manipulação, também foi uma ferramenta muito desenvolvida e admirada pelos homens. Logo, restou, como uma certa desculpa, a lentidão para a revolta, daqueles que não concordam com essa maneira fria, calada de se abster do comentário ou de infrentamento. Questões vitais implicam nossas ações.
Na esperança de um novo tempo, um novo vislumbre sobre a vida e nossa razão. Assim, estamos virtuosamente apressados e permanentemente expostos a nossa incerteza.
Os números são frios e nossa arrogância nos humilha em curtos trajetos. E quando nos lembramos de outra época. Uma simples leitura e voltam as perguntas...
O anseio popular-como ele é chamado nesses tempos- não existe! O anseio é tanto pelos ditos cultos, quanto pela chamada "massa".
Talvez, essa busca natural pelo elo que nos prende ao infinito, ou pelo simples fato de existirem forças naturais que nos superam. Indivíduos, que construíram e criaram incríveis ferramentas geniais no passado e presente.
Por aqui a intenção é curar a população de suas mazelas.
A humanidade vive num dilema sem sabor, a manipulação, também foi uma ferramenta muito desenvolvida e admirada pelos homens. Logo, restou, como uma certa desculpa, a lentidão para a revolta, daqueles que não concordam com essa maneira fria, calada de se abster do comentário ou de infrentamento. Questões vitais implicam nossas ações.
20 de jul. de 2009
Manual do Solitário
Ele nunca teve um dia dele, sempre buscou a janela da sala para desviar o olhar e os pensamentos ao ver o reflexo de seu olhar pelo vidro, mas teimava em não sentir o sol. O quanto de seu carisma era posto a prova e sua mente ali, repetindo perguntas por segundo na intensa velocidade de céu cérebro bombardeado por imagens, sons e estímulos simultâneos. Quando perguntado sobre as "little things" da vida, o sorriso o livrava de várias situações embaraçosas, falava sobre o cotidiano massacrante e as alegrias da família. O que realmente o preocupava era seu amigo, o do lado de fora do corpo. Programava, pensava e discutia todas ações possíveis e esse tal de "corpo", só aprontava, fazia sempre o inverso do discutido previamente. Apesar de lembrar-se, nas únicas vezes que alguma coisa havia terminado bem ou sem prejuízos, seu amigo ali dentro havia lhe dito algo. Lembrou-se de agradecer por um instante seu aliado tão perto e tão criticado e por muitas vezes seu único amigo e sempre mais próximo amigo...
29 de jun. de 2009
Cais do muro
Um dos lugares mais discutidos nos últimos tempos, com inúmeras propstas e projetos urbanos para ampliação e abertura ao público em geral, O Cais do Porto. É, simplesmente um dos lugares mais lindos de Porto Alegre, elogiado por todos turistas ou não. Pois, a população é separada dele e por consequência, do Guaíba. Quando se fala em derrubar o muro, levantam-se as vozes de 1941 da enchente que até hoje é o obstáculo abstrato que mantem o Cais de uma lado e nós os moradores de outro. Só chegamos perto quando há um evento como o Mix Bazar ou a Bienal, fora isso, vamos no máximo da zona sul ao Gazômetro.
Por isso escolhi essa foto, de lado, no sentido do muro, tente derrubá-lo e os ventos sem água trarão as vozes...
5 de mai. de 2009
PROTESTO!!!!! só hoje...
Trabalhei durante 6 anos em um Hospital 100% SUSto e foi o suficiente pra saber como a verba destinada a saúde é "administrada" e por quais ralos nosso dinheiro se perde, agora trabalhando no setor privado, mas dependendo da infraestrutura pública, vejo o descaso na segurança aeroportuária por parte de nossas "autoridades" no assunto.
O que fazer? Bom, meus candidatos não ganham porque não existem. Minhas escolas não ensinam porque os alunos aprendem fora delas e os professores trabalham em hospitais, aeroportos e padarias.
E quem disse que o poder judiciário é diferente, que não é mais um aparelho de governar. Que nossos arautos da moralidade, desembargadores, advogados e apresentadores de TV, são nosso norte e salvam a nação de um colapso ético, que os "colar e copiar" da internet já contabilizam muitos doutores e mestres, mas começam no ensino fundamental. Quem disse? Não sei, mas vamos falar sobre amenidades como viagens e cultura, foi só um desabafo surdo e um protesto mudo.
BOM MESMO É SER A VACA DA FOTO, APRECIANDO PASTO SALGADO E ÁGUA DOCE. E NÃO SE ENGANE A CORDA É PARA NÃO CAIR NAS PEDRAS.
28 de abr. de 2009
Dados do espelho
O espelho deixou de ser invisível e personificador de maniqueísmos para se tornar um refletor da nova realidade mundial: Agonia e êxtase, glórias e tragédias ao tempo de um piscar de olhos, bem aqui, explodindo imagens sensoriais, nesse vidro que deveria apenas me opor...
O tempo alucinante do processo cerebral da informação, combina com os videoclipes musicais ou comerciais, já que tudo está tão próximo, consumo global e pensamentos uniformes. Certamente, nossos pais trabalharam mais tempo, e usaram mais os braços, mas a cobrança desses novos tempos superam em muito aquela época, com a defasagem do ensino ante as novas tecnologias de informação que chegam por todo lugar menos pela sala de aula, dão uma ideia do tipo de conhecimento e aprendizado que temos de nos adaptar. Nossos sensores não podem falhar, nossos corpos mantem um estado de alerta constante, super estimulados comercialmente, sexualmente e acabamos engolindo e absorvendo sem filtro toda essa explosão de imagens, produtos e informações.
Os novos detentores do poder, agora poder virtual, não são tão novos assim, basta ver quem está por trás dos conglomerados consórcios detentores das recepções, transmissões e manipulações de tudo o que se passa no mundo. As guerras trouxeram o progresso, não podemos negar, o investimento na conquista do espaço, a criação de várias armas e artifícios que hoje são usados por todos. Com toda essa nova tecnologia a política perde espaço no cenário mundial, o acesso as informações mostram a atuação desconectada da política e de seu processo, extremamente lento e inócuo, obrigando a opinião pública a desmascarar um processo falido, onde os interesses da população e dos eleitores não são correspondidos e o controle dos gastos passam a ser de domínio público. Por isso vemos cada vez mais políticos se acusando, perdendo algo que não tem, sentido. Estão trancados em um lugar fora de tempo sem conexão com o mundo real, e seu tempo está esgotando.
Vocês sabem quem são os donos dos satélites(consórcios), das informações, que correm diante de nossos olhos diariamente? Eles decidem de acordo com seus interesses, desde dados bancários, sua festinha na piscina, até crimes de guerra, tudo em nome de uma tal segurança nacional(mas que defende uma ou duas nacionalidades).
Dicas:
http://www.inmarsat.org/inmarsat
http://www.globalstar.com
http://www.orbcomm.net
http://www.trw.com/seq/sats/ondy.html
http://www.ellipso.com
http://www.iridium.com
Números
2 Bilhões de receptores de sinais radiofônicos
1 bilhão de receptores de TV
1945 - Invenção do Computador
1947 - Invenção do Transistor
1969 - Invenção dos Satélites
1971 - Cabos de fibra Ótica e Laser
1974 - Invenção do Chip
1978 - Invenção do CD ROM
1980 - PC
1985 - Telefonia Móvel
1986 - Pequenas redes locais compartilhadas
1987 - Rede Digital de Serviços Integrados (ISDN) e GPS
1995 - TV Digital e transmissão sem fio
1996 - Rede de computadores pessoais
1997 - Pager de voz
2 de abr. de 2009
Tarde Iluminada
Estava sentado em mais um banal dia de funcionalismo público, quando um fraco e despretensioso boato chegou ao Patrimônio, aos desavisados era o setor onde passei alguns anos num passado recente - essas duas palavras quando se encontram nunca me convencem- em um órgão público federal de economia mista e muito desperdício, porém... nesse dia algo de especial estava por acontecer, o zum zum zum se tratava de uma apresentação surpresa, uma aparição de um guitarrista famoso. Boatos são bem evasivos e quase sempre não condizem com sua real informação. Primeira reação: oba! música, quem, onde, quanto será? Corri para o local designado para a esperada surpresa, chegando lá , no auditório do ICD(Instituto da Criança com Diabetes), que fica dentro do complexo do Hospital Conceição, já estava lotado de crianças dei uma espiada e vi nada mais nada menos, que o grande guitarrista Stanley Jordan, extremamente técnico e dono de uma maneira singular na execução, junto com excelentes músicos brasileiros, decide e escolhe uma entidade para deleitar a todos sua música e história de vida. Fiquei na porta curtindo o show e observando a reação das crianças ao ouvir as músicas e o jeito dele tocar(touch) ,como se a guitarra fosse um teclado e esbanjando carisma com a plateia. O show foi emocionante e excelente, ele tocou Beatles, temas infantis e improvisou convidando uma criança para tocar com ele. O mais interessante é que, além de mim, apenas mais duas ou três pessoas sabiam quem estava tocando e a importância do músico que se apresentava de graça e por muito prazer mesmo. Foi um momento mágico, seu primeiro álbum se chama Magic Touch e se ouvir qualquer uma das músicas entenderá o que falo, deixo aqui o link, mas é só procurar no youtube e ver o "cara".
http://www.lastfm.com.br/music/Stanley+Jordan/Magic+Touch
http://www.youtube.com/watch?v=OHZTyfKseZE
http://www.lastfm.com.br/music/Stanley+Jordan/Magic+Touch
http://www.youtube.com/watch?v=OHZTyfKseZE
6 de mar. de 2009
Filosofando o Universo- Apoio: Nebulosa Carina
Penso que minha experiência com a Filosofia começa muito antes da sala de aula, sempre fui chamado de "contestador" por meus familiares, principalmente por minha mãe. As indagações sobre os motivos que levaram meus pais a buscarem outras cidades, o que me levou a estudar cada ano do ensino fundamental e médio em escolas diferentes. Em inquerir meu pai para descobrir o que o levou a deixar seu emprego na capital e voltar ao interior em busca de seu sonho e como manteve a família não tendo completado o ensino médio, ganhando mais que minha mãe, que era formada. Talvez, essas reflexões me fizeram trabalhar primeiro e escolher o que estudar depois de alguns anos e por acreditar que aos 18 anos anos não estamos preparados para definir um rumo a seguir nos estudos ou no trabalho.
Acredito que o princípio de qualquer pensamento filosófico parte da dúvida antes da expressão dela, no pensamento crítico sobre a inércia ou o movimento das coisas por exemplo. Onde ficamos confabulando, mesmo que sozinhos, sobre aquele fato que nos fez refletir em determinado momento e são muitos esses momentos. Creio que a palavra Filosofia carregou e ainda carrega uma carga extremamente distinta de seus múltiplos significados, onde os filósofos ficavam muito distantes de nossa realidade, tornando, quase como um dogma seus pensamentos e nos escondendo nossa própria ação na busca da reflexão e do conhecimento.
Pelo mesmo motivo histórico, que afastou a maioria das pessoas dos livros, onde os detentores do saber eram também os do poder, percebemos que a maioria das pessoas, mesmo exercitando a Filosofia, reagem quando o resultado desse exercício vem a tona, ou seja, o poder da reflexão individual ou coletiva se aproxima da verdade, mas não recebe o mesmo valor quando é proposto pelo dito cidadão comum e não por alguém famoso ou importante em nossa sociedade de valores duvidosos.
Devemos levar em conta que apenas há alguns anos, pessoas do meio acadêmico, alguns não tão famosos na mídia televisiva, começaram as expor as ideias e conceitos sobre Filosofia, tanto no apanhado histórico, quanto nos seus próprios pensamentos e indagações, que despertou, graças ao meio de comunicação de massas mais poderoso, ainda, em nosso país, a Televisão(no caso o programa do Fantástico da Rede Globo), um enorme número de pessoas a discutir os temas como sempre fizeram, mas agora com status de filósofo.
Julgo como importante o fato, mesmo que personalizando a forma de se estudar ou exercitar a filosofia, mas de tempos em tempos é necessário despertar o poder que essa chamada reflexão, que pode até começar superficial, mas quando atinge a coletividade, ela que não tem freios, por se tratar de pensamentos idealizados ou influenciados, chega ao menos perto de seu propósito ou significado, expandindo os níveis de conclusão dos que fazem dela uso, ou seja, todos nós.
7 de fev. de 2009
O FILTRO DA IMPRENSA
A partir do governo JK o jornalismo e a imprensa traduzem a alma brasileira em textos, sons e imagens, falando assim parece simples e inofensivo. Mas o deslumbramento pela era do crescimento, do desenvolvimento da sociedade, camuflou o aparecimento dos primeiros jornais de grande impacto nacional e o surgimento da Rede Tupi de Televisão. Era preciso mostrar e mostrar o quê? A grande contribuição dos meios de comunicação do pós guerra, foi a de criar um grande espelho do que seria a sociedade brasileira e seu valores. Notícia e opinião eram uma coisa só e os fatos deixavam de ter apenas narração e passam a obter imagens, fotos e destaque, com a criação do Prêmio ESSO. Não demoram a surgir os jornais alternativos separando a notícia da opinião, tornando a isenção pressuposto de profissionais de imprensa e os editoriais se referem as opiniões de seus donos e o poder criado começa a criar raízes. As reportagens mais famosas da época são sobre a seca no Nordeste e um tiroteio entre políticos. Quero dar este pulo no tempo, com a chegada da internet, para mostrar que a imprensa foi refém da Ditadura e da censura por longos anos e a principal emissora com seus poderosos dirigentes estavam ao lado do poder, que eram parceiro dos militares e seus apoiadores. Com o fenômeno global da internet a informação passa a ser de domínio público irrestrito, mas nos principais portais de acesso estavam lá as grandes redes para dosar a velocidade de acesso junto ao governo e as notícias de grandes agências de e seus jornais de sempre. A notícia independente ou opiniões solitárias começam a ser difundidas anos depois com o surgimento dos blogs e páginas pessoais. Mais uma vez a a chance da verdade da notícia sem maquilagem perde espaço e oportunidade de quebrar a regra de quem divulga informação. Apesar de existirem inúmeros tele-jornais e emissoras as notícias pertencem a agências que apenas liberam as imagens e reportagens para o resto do mundo. Acredito que a única maneira de expor um fato, uma notícia, seria apenas a foto, a imagem. Porque no momento do texto a isenção não pode prevalecer, pois haverá uma mente ali, de centro, de esquerda ou de direita, mas ali estará ela. Quero dizer com isso que a opinião não precisa vir separa da notícia, apenas a verdade sobre o que pensa ou quem é essa pessoa que publica produz ou publica a notícia. Assim poderemos saber a sua intenção e vislumbrar um pouco desse filtro gigante que nos carrega com ou sem chumbo. O filtro da imprensa.
4 de fev. de 2009
Professor para quê?
Comparo a vida do professor da rede pública com o funcionário de uma repartição pública, sim, aquele que quando troca a chefia já se prepara, vai ao médico pede aquela receita pra pressão alta e na posse vai quase zen conferir as novas caras. No dia seguinte, se tiver sorte e não for trocado de setor, vai ter de se adaptar ao novo manda-chuva. Emite todos os relatórios , os mesmos que o chefe antigo pediu, mas agora com uma nova visão do trabalho, trabalho esse que o funcionário sabe, desenvolve, imprime, mas não assina, pois é!!!! A diferença é que o professor assina e se responsabiliza pelas informações distorcidas que emite e que o poder público depois transmite aos órgãos internacionais e bancos para seu índice de desenvolvimento saltar quase 1%. A outra grande diferença é o salário. gerentes com a mesma formação ou menor ganham em média 10 vezes o salário de um professor.
14 de jan. de 2009
Bar do Passarinho Pinheira SC
ouTRAS FUGAS...
Antes do fim da década de 1990, outro desejo irremediável foi ir com a turma* para Praia da Pinheira, mas só a vontade de ir não foi suficiente. Pois, resolvemos ir na véspera de carnaval novamente, engraçado isso, só da vontade de fugir no Carnaval.
Quem estava de carro foi tranquilo pra Santa, mas quem ficou, bom quem ficou teve "dificuldades" Por quê? Para sair de Porto Alegre, não havia passagem nehuma, nem para as praias nem pra Floripa.
Resultado: na última hora já escuro, um grito. Ahh! não, foi o celular, grande na época. Um dos amigos da turma conseguiu no apagar das luzes uma carona numa excursão. Ótimo não é?Hum
Onde? Pelo local não dava pra imaginar como seria, em frente a Prefeitura de PoA.
Detalhe: a excursão era de desconhecidos de uma populosa cidade da Grande Porto Alegre). Eram quatro pessoas e só tínhamos dois lugares e com violão bongô e sacolas a bordo. Deu pra ouvir de longe quando o ônibus chegou, velho caindo aos pedaços, mas...
Era só aguentar até Laguna depois pegaríamos outro até Floripa, mas a viagem começou, vários lugares excedidos, muita gente em pé. A patota do ¨bus¨olhou pra trás e alguém gritou: "esses violero aí, rola um pagode aí"! Nos olhamos e putz o pagode já tava rolando e nós ali encolhidos(nós o rockeiros). As ameaças não demoraram e tivemos que tocar pagode umas cinco horas, até o fim da viagem, tinha de tudo nesse ônibus, era uma turma da pesada mesmo.
Quando descemos em Laguna depois de uma barreira da Polícia Federal de onde não deveríamos ter saído, começou uma nova maratona, Rodoviária lotada , mas conseguimos as passagens em pé num ônibus extra que iria até Floripa. Em pé chegamos até a entrada da Pinheira e esperamos o resgate na madruga.
Depois foi só alegria almoço, no Pesão e noite no Passarinho com a banda "Os de sempre" e a melhor praia a disposição, mato pra cheirar, morro pra subir, pedras pra escalar e o delicioso mar tranquilo pra nadar...
Detalhe: a excursão era de desconhecidos de uma populosa cidade da Grande Porto Alegre). Eram quatro pessoas e só tínhamos dois lugares e com violão bongô e sacolas a bordo. Deu pra ouvir de longe quando o ônibus chegou, velho caindo aos pedaços, mas...
Era só aguentar até Laguna depois pegaríamos outro até Floripa, mas a viagem começou, vários lugares excedidos, muita gente em pé. A patota do ¨bus¨olhou pra trás e alguém gritou: "esses violero aí, rola um pagode aí"! Nos olhamos e putz o pagode já tava rolando e nós ali encolhidos(nós o rockeiros). As ameaças não demoraram e tivemos que tocar pagode umas cinco horas, até o fim da viagem, tinha de tudo nesse ônibus, era uma turma da pesada mesmo.
Quando descemos em Laguna depois de uma barreira da Polícia Federal de onde não deveríamos ter saído, começou uma nova maratona, Rodoviária lotada , mas conseguimos as passagens em pé num ônibus extra que iria até Floripa. Em pé chegamos até a entrada da Pinheira e esperamos o resgate na madruga.
Depois foi só alegria almoço, no Pesão e noite no Passarinho com a banda "Os de sempre" e a melhor praia a disposição, mato pra cheirar, morro pra subir, pedras pra escalar e o delicioso mar tranquilo pra nadar...
6 de jan. de 2009
Outras Praias ah! Feliz 2009
Tá todo mundo apavorado, mas isso que está acontecendo agora em Santa Catarina, já aconteceu muitas vezes antes. Em 1992, se bem me lembro, meu irmão(Lagarto) e uma turma de amigos(Gardenal e outras figuras), passaram maus bocados na estrada, querida BR101. Na época o problema não foi o alagamento de pista, mas sim o tombamento de pedras monstruosas e o sumiço da estrada, buracos enormes fizeram com que os carros ficassem parados quase 24horas na estrada.
Nessa eu não estava, mas em 2002 ou 2003 eu tive a felicidade de estar a bordo de uma trip sensacional, de cinema. Por incrível que pareça fui de carona , não vou falar com quem para não incomodar ninguém .ok?! Mas posso dizer que depois de uma chuva na estrada, aquelas de parar na estrada, é que tudo começou a melhorar. O vidro do carona voltou a funcionar e as amizades dentro do automóvel começaram a aflorar, hehe.
A dica eu não sei se será possível de repetir, mas... a caminho do Santinho (Costão), nos Ingleses já vimos que a situação estava crítica, a praia estava lotada , Carnaval na rua muita gente gritando, dançando e nó só procurando onde ficar, pelo cansaço nos demos por vencidos e ficamos nos Ingleses mesmo, num quarto minúsculo com a escola de samba na janela. Eu havia dito que estava melhorando não é? Na manhã seguinte, que não demorou a chegar, fomos em busca de um lugar melhor, procuramos em toda a Praia dos Ingleses e nada. Santinho seria a salvação, mas também estava lotado no vacancy. Voltamos no Castelinho que fica entre as dunas o morro, o mar, o Santinho e Ingleses, para a última tentativa de não perder o feriado.
O Castelinho Residence, acho que ainda não tinha esse nome, era uma senhora portuguesa quem atendia, nos ofereceu um lugar que eles não alugavam por se tratar de um quarto muito pequeno, mas com um detalhe , ficava no ponta de cima do castelo e nos fundo, ou seja, de frente para o morro e para o mar. Quarto pequeno só cabia a cama de "casal" , o frigobar e o banheiro. Aquelas portas de vidro grandes era o que separava os pés da cama do visual maravilhoso do morro, da lua e do mar juntos no mesmo quadro que fiquei dias admirando, só depois de muita conversa me convenceram a sair e ir conhecer as outras praias, fomos para o Campeche, aí foi outra trip...
Nessa eu não estava, mas em 2002 ou 2003 eu tive a felicidade de estar a bordo de uma trip sensacional, de cinema. Por incrível que pareça fui de carona , não vou falar com quem para não incomodar ninguém .ok?! Mas posso dizer que depois de uma chuva na estrada, aquelas de parar na estrada, é que tudo começou a melhorar. O vidro do carona voltou a funcionar e as amizades dentro do automóvel começaram a aflorar, hehe.
A dica eu não sei se será possível de repetir, mas... a caminho do Santinho (Costão), nos Ingleses já vimos que a situação estava crítica, a praia estava lotada , Carnaval na rua muita gente gritando, dançando e nó só procurando onde ficar, pelo cansaço nos demos por vencidos e ficamos nos Ingleses mesmo, num quarto minúsculo com a escola de samba na janela. Eu havia dito que estava melhorando não é? Na manhã seguinte, que não demorou a chegar, fomos em busca de um lugar melhor, procuramos em toda a Praia dos Ingleses e nada. Santinho seria a salvação, mas também estava lotado no vacancy. Voltamos no Castelinho que fica entre as dunas o morro, o mar, o Santinho e Ingleses, para a última tentativa de não perder o feriado.
O Castelinho Residence, acho que ainda não tinha esse nome, era uma senhora portuguesa quem atendia, nos ofereceu um lugar que eles não alugavam por se tratar de um quarto muito pequeno, mas com um detalhe , ficava no ponta de cima do castelo e nos fundo, ou seja, de frente para o morro e para o mar. Quarto pequeno só cabia a cama de "casal" , o frigobar e o banheiro. Aquelas portas de vidro grandes era o que separava os pés da cama do visual maravilhoso do morro, da lua e do mar juntos no mesmo quadro que fiquei dias admirando, só depois de muita conversa me convenceram a sair e ir conhecer as outras praias, fomos para o Campeche, aí foi outra trip...
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