A partir do governo JK o jornalismo e a imprensa traduzem a alma brasileira em textos, sons e imagens, falando assim parece simples e inofensivo. Mas o deslumbramento pela era do crescimento, do desenvolvimento da sociedade, camuflou o aparecimento dos primeiros jornais de grande impacto nacional e o surgimento da Rede Tupi de Televisão. Era preciso mostrar e mostrar o quê? A grande contribuição dos meios de comunicação do pós guerra, foi a de criar um grande espelho do que seria a sociedade brasileira e seu valores. Notícia e opinião eram uma coisa só e os fatos deixavam de ter apenas narração e passam a obter imagens, fotos e destaque, com a criação do Prêmio ESSO. Não demoram a surgir os jornais alternativos separando a notícia da opinião, tornando a isenção pressuposto de profissionais de imprensa e os editoriais se referem as opiniões de seus donos e o poder criado começa a criar raízes. As reportagens mais famosas da época são sobre a seca no Nordeste e um tiroteio entre políticos. Quero dar este pulo no tempo, com a chegada da internet, para mostrar que a imprensa foi refém da Ditadura e da censura por longos anos e a principal emissora com seus poderosos dirigentes estavam ao lado do poder, que eram parceiro dos militares e seus apoiadores. Com o fenômeno global da internet a informação passa a ser de domínio público irrestrito, mas nos principais portais de acesso estavam lá as grandes redes para dosar a velocidade de acesso junto ao governo e as notícias de grandes agências de e seus jornais de sempre. A notícia independente ou opiniões solitárias começam a ser difundidas anos depois com o surgimento dos blogs e páginas pessoais. Mais uma vez a a chance da verdade da notícia sem maquilagem perde espaço e oportunidade de quebrar a regra de quem divulga informação. Apesar de existirem inúmeros tele-jornais e emissoras as notícias pertencem a agências que apenas liberam as imagens e reportagens para o resto do mundo. Acredito que a única maneira de expor um fato, uma notícia, seria apenas a foto, a imagem. Porque no momento do texto a isenção não pode prevalecer, pois haverá uma mente ali, de centro, de esquerda ou de direita, mas ali estará ela. Quero dizer com isso que a opinião não precisa vir separa da notícia, apenas a verdade sobre o que pensa ou quem é essa pessoa que publica produz ou publica a notícia. Assim poderemos saber a sua intenção e vislumbrar um pouco desse filtro gigante que nos carrega com ou sem chumbo. O filtro da imprensa.
7 de fev. de 2009
4 de fev. de 2009
Professor para quê?
Comparo a vida do professor da rede pública com o funcionário de uma repartição pública, sim, aquele que quando troca a chefia já se prepara, vai ao médico pede aquela receita pra pressão alta e na posse vai quase zen conferir as novas caras. No dia seguinte, se tiver sorte e não for trocado de setor, vai ter de se adaptar ao novo manda-chuva. Emite todos os relatórios , os mesmos que o chefe antigo pediu, mas agora com uma nova visão do trabalho, trabalho esse que o funcionário sabe, desenvolve, imprime, mas não assina, pois é!!!! A diferença é que o professor assina e se responsabiliza pelas informações distorcidas que emite e que o poder público depois transmite aos órgãos internacionais e bancos para seu índice de desenvolvimento saltar quase 1%. A outra grande diferença é o salário. gerentes com a mesma formação ou menor ganham em média 10 vezes o salário de um professor.
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