O homem, desde os primórdios da civilização, promove no seu meio e em si mesmo, profundas transformações para perpetuar sua existência. Foi aos poucos usando dos recursos naturais aos recursos criados por ele mesmo, criando ferramentas para expandir horizontes e demarcar território em seu habitat.
Esse mesmo homem, foi capaz de criar mecanismos para caça e sobrevivência de um grupo em determinada região e de construir equipamentos para permitir a ampliação de seu território em longas jornadas, bem como a busca por alimentos e conflitos com novas espécies até então desconhecidas.
Com a ampliação do conhecimento e cérebro o homem foi cada vez mais encontrando dificuldades e solucionando-as, adquirindo assim, mais experiências para seus sucessores, que a partir do convívio em sociedade se viu obrigado a criar regras, mudar rituais, domesticar os animais e aproveitar-se da natureza ao seu redor.
O desenvolvimento de habilidades mentais e manuais, o ajudou na solução de conflitos e resoluções, que o convívio em sociedade lhe foi exigindo, ampliando seus limites para muito além do que seus antepassados haviam previsto...
Mas, não previra o primata, que os recursos naturais, assim como seu corpo sucumbiriam diante de tantas doenças e desgastes provocados por milênios de evolução e incapacidade de calcular, que a sua natureza é desaparacer para que o seu mundo transmute. Perecer é permanecer em perfeita harmonia com o universo em sua incalculável imensidão e com seus limites inquietantes para nossa existência.
4 de mar. de 2010
25 de jan. de 2010
Embaçado
Tudo são planos ou tudo se esvai....
Nem espelhos nem máscaras
Quando tudo é 100% prático e comprovável
Arestas não respingam nem desbotam
Corações não palpitam tampouco transbordam
Situação vazia esse tempo de espera sem tempo
Náusea e torpor
Que futuro promissor
Serpentes, cabeças e línguas
Nem em desenhos bíblicos inflamam o pintor.
Nem óleo nem água só um viscoso sabor
O vidro está opaco, ou será sua imagem?
Nem espelhos nem máscaras
Quando tudo é 100% prático e comprovável
Arestas não respingam nem desbotam
Corações não palpitam tampouco transbordam
Situação vazia esse tempo de espera sem tempo
Náusea e torpor
Que futuro promissor
Serpentes, cabeças e línguas
Nem em desenhos bíblicos inflamam o pintor.
Nem óleo nem água só um viscoso sabor
O vidro está opaco, ou será sua imagem?
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