SERÁ TODO CASTELO DE AREIA?
TERÁ TODA CHUVA O DOM DE RENOVAR AS DORES?
DIRÁ TODA VEZ QUE TEVE RAZÃO?
MAS RAZÃO NEM A PRÓPRIA RAZÃO ESTÁ
VERÁ QUE DE UMA SÓ VEZ PERDEU TODAS
E EM UMA VEZ GANHOU PRA SEMPRE
SENTIRÁ O COMEÇO TARDAR A TER FIM,
FARÁ COM QUE DURE O MEIO,
COMEÇARÁ DO FIM
QUE É ONDE TODOS QUEREM CHEGAR.
AGORA PARE UM POUCO, DEIXE OUTRO VERBO,
OUTRA PESSOA ERGUER SUAS TAÇAS E BRINDAR
COM SEU DESTINO JÁ ERGUIDO.
APESAR DO SACRIFÍCIO, NEM FERRUGEM
NEM PERFUME O VENTO TRARÁ
APENAS PARA LEMBRAR QUE SEU BARCO JÁ SE FOI, SÓ O SOM DA CORRENTEZA
E SÓ SOBROU A ÂNCORA PARA CARREGAR COM O CHEIRO DO MAR... SEM AREIA, NEM VENTO, SEM..SAL
UMA SALVA DE PALMAS OU DE BALAS
UM DISPARO OU FOGOS DE ARTIFÍCIO TE IMITAM AO DISFARÇAR COM SONS E CORES
QUE ESCONDES O OUTRO LADO DA FACE
O LADO QUE VIU UM OUTRO AO VIRAR
AO ESCOLHER NÃO VER
O QUE SERIA O ÚLTIMO OLHAR.
ESSE REI DO CASTELO DE AREIA DEVE TER O CEDRO DE VIDRO E A COROA DE ESPINHOS NO CORAÇÃO
28 de jul. de 2010
19 de jul. de 2010
Outros lamentos com espuma
Um certo dengo em seu andar
Versos gastos em sua graça
Vida de musa é fazer sofrer
Surdo cego e louco
Pobre de mim
Nem sonho nem santo
O que sobrou foi desencanto
Nem canção nem razão
Apenas um sino em minha volta
Deixe estar
Vou dizer aDeus quando ele tocar
Se ainda houver espaço
Nesse glorioso palco para mais um
Palhaço.
Qual é o destino daquela folha caída
Daquela nota perdida, daquele sinuoso caminho
Escolheu a sorte a lua e não o sol
O azar de ser espinho.
A dor que anda solta por aí
Com nome de vento e leva nomes,
Cores e o que estiver na janela
Mas não leva o que não estiver quase indo
Não leva a vida inteira, pode até trazer de volta o que levou na última estação.
Traz meu sono de volta e leva meus sonhos embora
Traga algo de novo, troca de dono toda essa dor.
Passos nessa rua sem nome, rastros na areia dessa ilha sem fé.
Cabelo no vento peito aberto por dentro, cadê meu coração?
Vento de nome mulher...
Voa , voa, para o outro lado do rio de lágrimas que deixou.
Que o destino com muitos anos e alguns sons enfeitou.
Versos gastos em sua graça
Vida de musa é fazer sofrer
Surdo cego e louco
Pobre de mim
Nem sonho nem santo
O que sobrou foi desencanto
Nem canção nem razão
Apenas um sino em minha volta
Deixe estar
Vou dizer aDeus quando ele tocar
Se ainda houver espaço
Nesse glorioso palco para mais um
Palhaço.
Qual é o destino daquela folha caída
Daquela nota perdida, daquele sinuoso caminho
Escolheu a sorte a lua e não o sol
O azar de ser espinho.
A dor que anda solta por aí
Com nome de vento e leva nomes,
Cores e o que estiver na janela
Mas não leva o que não estiver quase indo
Não leva a vida inteira, pode até trazer de volta o que levou na última estação.
Traz meu sono de volta e leva meus sonhos embora
Traga algo de novo, troca de dono toda essa dor.
Passos nessa rua sem nome, rastros na areia dessa ilha sem fé.
Cabelo no vento peito aberto por dentro, cadê meu coração?
Vento de nome mulher...
Voa , voa, para o outro lado do rio de lágrimas que deixou.
Que o destino com muitos anos e alguns sons enfeitou.
As rugas são os degraus da vida.
Os sonhos de amores e papos de bar.
Arrependimentos na busca da felicidade.
Que somem em perdões negados, em filmes ou gargalos.
Lamentos...
Procure em sua face ou evite o espelho
Porque o reflexo não é o seu.
Divirta-se com o tempo sorrindo de você
Viver assim é cantar quase no tom.
São dores menores de quando o tempo não passa.
Pedrinhas palpitando no tambor coronário
Sem maldade sem ilusão
O sonhador e a miragem
Nos desenganos deste calvário.
Enganando o samba...
Falando sobre samba, há duas coisas que ainda não entendo, a metáfora das 7 raposas e o tal do pedra 90.
Músicas do “Noite Ilustrada”
Arrependimentos na busca da felicidade.
Que somem em perdões negados, em filmes ou gargalos.
Lamentos...
Procure em sua face ou evite o espelho
Porque o reflexo não é o seu.
Divirta-se com o tempo sorrindo de você
Viver assim é cantar quase no tom.
São dores menores de quando o tempo não passa.
Pedrinhas palpitando no tambor coronário
Sem maldade sem ilusão
O sonhador e a miragem
Nos desenganos deste calvário.
Enganando o samba...
Falando sobre samba, há duas coisas que ainda não entendo, a metáfora das 7 raposas e o tal do pedra 90.
Músicas do “Noite Ilustrada”
14 de jul. de 2010
Frio revolto
Desligar do automático, nem sempre é tão fácil, o botão 'led stand by' continua lá brilhando, turvo ou opaco continua lá. Nem o vento gélido do dia que passou entre passos e canetas foi capaz de demover o impulso non stop que carrego sem notar e já anotando.
Roupas ou papéis, o que pesa mais é a mente empurrando as pernas, ainda se fosse para uma praia linda logo ali na frente, mas não. Nem tão perto ela está agora. Apenas monumentos ao concretismo de ideias e movimentos.
Para salvar, claro nem tudo são lágrimas, uma passada no café do lago com inédita vista do por-do-sol por uma fresta entre as árvores da Redenção, certo e por direito...
Já valeu a taça de vinho duvidoso...
Roupas ou papéis, o que pesa mais é a mente empurrando as pernas, ainda se fosse para uma praia linda logo ali na frente, mas não. Nem tão perto ela está agora. Apenas monumentos ao concretismo de ideias e movimentos.
Para salvar, claro nem tudo são lágrimas, uma passada no café do lago com inédita vista do por-do-sol por uma fresta entre as árvores da Redenção, certo e por direito...
Já valeu a taça de vinho duvidoso...
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