Um certo dengo em seu andar
Versos gastos em sua graça
Vida de musa é fazer sofrer
Surdo cego e louco
Pobre de mim
Nem sonho nem santo
O que sobrou foi desencanto
Nem canção nem razão
Apenas um sino em minha volta
Deixe estar
Vou dizer aDeus quando ele tocar
Se ainda houver espaço
Nesse glorioso palco para mais um
Palhaço.
Qual é o destino daquela folha caída
Daquela nota perdida, daquele sinuoso caminho
Escolheu a sorte a lua e não o sol
O azar de ser espinho.
A dor que anda solta por aí
Com nome de vento e leva nomes,
Cores e o que estiver na janela
Mas não leva o que não estiver quase indo
Não leva a vida inteira, pode até trazer de volta o que levou na última estação.
Traz meu sono de volta e leva meus sonhos embora
Traga algo de novo, troca de dono toda essa dor.
Passos nessa rua sem nome, rastros na areia dessa ilha sem fé.
Cabelo no vento peito aberto por dentro, cadê meu coração?
Vento de nome mulher...
Voa , voa, para o outro lado do rio de lágrimas que deixou.
Que o destino com muitos anos e alguns sons enfeitou.
É teu?
ResponderExcluirÉ música???
Abraço
Deixe Estar....cola aqui o blues a bluesera
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