Postagens populares

8 de set. de 2010

CIDADE baixa

Baixa a cidade nos trilhos de outros trens, tragos tontos sábios e um vilão com novo cenário.
Alguns abrigos, poucos amigos e muitos "nenhuns".
Com comentários e muitos ensaios, na vida já tive tantos desmaios. Mas por quê, raios?
Justo ali, nas pedras lisas nas esquinas e tintas, onde o frio é justo e o musgo não pega. Só galhos, troncos e curvas verdes por paredes e quadros sem revistas ou diários, olhos incendiários espreitam as garrafas no canto da mesa que já foi palco de outros MARTírios, que neste balcão já ouviu tantos cantos e assovios.
Sim, a esta hora, sem o acaso, estaria eu sonhando ou imaginando por onde andaria a sorte, em qual casa passaria hoje, há muito não a sinto e fico aflito só de esperá-la, por isto já nem a espero, pois vem a sorte que não quero de estragar outro mistério que o acaso me brindou.

Se é pecado? Repetir a frase que não devia, a mais de mil náuticas milhas, nem de léguas marinhas se o sol se pôr em linha qual uma foto de um peral ou ilha eu desistiria de nadar e nadar só por teimosia.




A pontuação? Ah! Veja as horas, não existe um ponto a cada segundo, mas alguém vai achar que deveria.




Quando o filme da vida, em segundos, começar a passar, gostaria de ouvir esta música como trilha.
http://www.youtube.com/watch?v=-9tezMRrkZg&feature=channel

2 comentários:

  1. E aí, Éderson!
    Beleza o blog. Gostei do texto também. Tem o formato de prosa mas carrega em si poesia.
    Coloca aí no blog um espaço pra seguidores, cara.
    Um grande abraço!
    Duda

    ResponderExcluir
  2. Idas e vindas, prosas, prosa e poesia... Gostei do que encontrei por aqui!
    Abraços.

    ResponderExcluir