Não é o que o tempo faz nem como ele passa. E sim o que você faz dele
No que você passa com ele e o que ele provoca na vida e se você o conta no relógio ou no calendário nas luas ou posições de estrelas
No nascer do sol ou na primeira chuva da estação
Nos primeiros passos de uma criança na bicicleta sem rodinha na semelhança da rebeldia nas decisões tomadas pelos filhosnos natais sozinho nas festas. Nos aniversários de estranhos nos velórios de vizinhos.
Tudo nas novas lentes a vista cansada o tempo já não planeja. Sopra a folha escondendo as rachaduras das calçadas o portão com corrente e o cadeado que não protege do tempo perdido.
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