O que nos tornamos?
O gaúcho sempre bradou aos quatro cantos ser o povo mais politizado do Brasil, sempre se orgulhou de ser o primeiro palco de todas as grandes peças de teatro e shows temáticos, por ser o mais exigente e crítico.
Pois bem, respeitamos a arte dos outros, não vamos à São Paulo destruir os monumentos pichar obras e prédios, quebrar placas de sinalização ou sujar seus parques.
Aceitamos com a inércia costumeira de quem faz vista grossa para as crianças nas esquinas ou para com os aumentos de impostos e retirada de direitos.
Uma cidade como Porto Alegre, que ostenta um dos mais belos espaços arborizados do Brasil - olhem só como chamei o parque da Redenção, espaço arborizado- não poderia fechar os olhos para a origem do problema.
São muitos os funcionários que tomam conta do parque, limpam, conservam e consertam o que nós os vândalos politizados, que tanto falamos dos porteños hermanos argentinos, que se acham europeus.
A pergunta é esta. Não cuidamos do patrimônio público porque entendermos não ser nosso. Ou destruímos os parques, bustos, auditórios, esculturas e estátuas por serem nosos?
Gastamos cinco, dez mil euros para tirar fotos de monumentos na europa, no entanto deixamos os nossos sem condições dos turistas terem a chance de fotografar sem a nossa marca, marca da destruição e desrespeito com o que nosso.
O Direito nasceu para proteger o Patrimônio.
A Educação nasceu para nos manter vivos.
Um povo que não respeita sua arte morre aos poucos
Um povo que não cuida de seu patrimônio fica pobre aos muitos...
Nas entradas de parques e monumentos estará escrito:
APRECIE COM MODERAÇÃO