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17 de nov. de 2011

Refletindo o mundo

Hoje vemos o oriente médio protestando por mudança de regime, ou pelo menos de postura de seus semi-deuses no poder, vemos os europeus e os brasileiros, que já estão no regime democrático protestando contra a corrupção, que as leis, as pessoas, e o regime permitem e questionando o sistema capitalista e suas desigualdades.
Diante deste quadro global, eu deveria estar inclinado a apoiar aqueles que defendem uma nova hierarquia para usufruir do poder recebido pelas urnas, que apenas os nobres e de bom coração teriam o direito a exercer cargos eletivos, porém ao analisar por outro ângulo, não vislumbro em nossa casta, estes ilustrem personagens de ficção, por não acreditar que as falhas cometidas na vida possam definir o caráter de maneira a excluir todas as outras características positivas, técnicas e profissionais do indivíduo. Acredito que a exclusão só concentraria ainda mais o poder. Prefiro discutir o próprio PODER. Penso que a redução do poder e das atribuições, cargos e salários dos políticos, isto pensando ainda neste regime, poderia ser mais eficaz no combate a corrupção. O que define o indivíduo nestes cargos é o comprometimento dele com os outros, os que os cercam. Com tamanho poder, não nos garante o caráter ilibado, a vida pregressa, os bons antecedentes, que ele não venha a falhar em algum destes quisitos no decorrer de seu mandato e de sua vida política. Quem vive da política ou quem vive na política sabe que tipo de pessoas convive. Muitas vezes o poder está acima do cargo e acima do salário momentâneo, pois vislumbram sempre algo maior ali na frente.
A grande diferença é que agora a imprensa não consegue mais abafar o clamor popular de pobres e ricos, orientais e ocidentais, lutando pelo que acreditam. São obrigados, a transmitir ao vivo, pois são muitos os canais, que por interesse ou não, por um outro tipo de poder, mas que está funcionando para difusão em massa de organizações que começam a sair de seus teclados para as ruas...A organização dos "sem poder", que na verdade podem muito mais por não compreender esta história de PODER e não poder.

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