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19 de jul. de 2010

Outros lamentos com espuma

Um certo dengo em seu andar


Versos gastos em sua graça

Vida de musa é fazer sofrer

Surdo cego e louco

Pobre de mim

Nem sonho nem santo

O que sobrou foi desencanto

Nem canção nem razão

Apenas um sino em minha volta

Deixe estar

Vou dizer aDeus quando ele tocar

Se ainda houver espaço

Nesse glorioso palco para mais um

Palhaço.





Qual é o destino daquela folha caída

Daquela nota perdida, daquele sinuoso caminho

Escolheu a sorte a lua e não o sol

O azar de ser espinho.



A dor que anda solta por aí

Com nome de vento e leva nomes,

Cores e o que estiver na janela

Mas não leva o que não estiver quase indo

Não leva a vida inteira, pode até trazer de volta o que levou na última estação.

Traz meu sono de volta e leva meus sonhos embora

Traga algo de novo, troca de dono toda essa dor.

Passos nessa rua sem nome, rastros na areia dessa ilha sem fé.

Cabelo no vento peito aberto por dentro, cadê meu coração?



Vento de nome mulher...



Voa , voa, para o outro lado do rio de lágrimas que deixou.

Que o destino com muitos anos e alguns sons enfeitou.

As rugas são os degraus da vida.

Os sonhos de amores e papos de bar.



Arrependimentos na busca da felicidade.


Que somem em perdões negados, em filmes ou gargalos.


Lamentos...


Procure em sua face ou evite o espelho


Porque o reflexo não é o seu.


Divirta-se com o tempo sorrindo de você


Viver assim é cantar quase no tom.


São dores menores de quando o tempo não passa.


Pedrinhas palpitando no tambor coronário


Sem maldade sem ilusão


O sonhador e a miragem


Nos desenganos deste calvário.






Enganando o samba...


Falando sobre samba, há duas coisas que ainda não entendo, a metáfora das 7 raposas e o tal do pedra 90.


Músicas do “Noite Ilustrada”