Na sexta-feira chuvosa, a dama lamenta chorosa o que não perdeu.
O príncipe não veio e o sapos pererecam aos borbotões na lagoa de suas lágrimas.
Janela úmida e imagem turva de seus sonhos sem final feliz
Na taça rubra mais uma gota da vinha etílica em seus devaneios
Pelos fundos ela o vê entrar sorrateiro alma leve e sapatos de algodão
No chão o pelego em frente a lareira
Tortuosas curvas descendo por seus castanhos olhos cabelos...
Sopra a chaminé alardeando o fogo em chispas do braseiro
Abre-se o fole viro a taça e a bebo corpo a corpo.
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