29 de out. de 2013
Pena e tinta
Essas letras caem como pedras no mar, chegam a borrar as folhas espalhando a tinta como a gota espalha a água
Derramam em meus versos tuas dores porque nada sinto a não ser isto que é mais que vontade e desejo, essa inquietude desordenada captada vezes por cordas, vezes por paredes de bar.
Restando a parede que não pode se defender guardar os espasmos de sentidos.
Tu, folha de papel, deste velho caderno chamado vida.
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