Desde as primeiras horas, segundos talvez se já soube da fecundação após a relação, a experiência paterna de dependência é maravilhosa.
Por tudo que ainda não se sabe naquele momento e também por isso. Estar ficar permanecer ser..é a ligação máxima com o universo vivo e infinito.
Não existe explicação ou exemplificação. Somente vivendo a sensação anti ego ou pró ego. Vai parir ou jamais saberá.
O homem não entende a mulher e a mulher não entende o homem.
Na competição da dor esquecem os sentimentos que ambos passam durante e depois do nascimento. Também nasce um pai e uma mãe junto com o filho.
A disputa pode diminuir ou aumentar conforme a criança vai se desenvolvendo. Nem todo pai/mãe se desenvolve na mesma velocidade que o pequeno ser multiplicador de células na velocidade da luz.
Cada dia um novo olhar e bilhões de estímulos para a criança e para os pais que devem ter todas as respostas e desculpas caso não saibam.
Não leram o manual do curso de gestante e aos poucos vão dando adeus ao casal como eram antes do advento.
Naturalmente vão se afastando um do outro e se colando no filho. Até que um dia acordam sem o filho na cama ou no sofá. .sem a casa...onde estão todos?
Já se foram 10,20 anos os filhos foram embora não há mais o ritmo alucinante de descobertas. Você ficou e o tempo se foi.
As atitudes dos pais nos primeiros meses são fundamentais para o futuro da relação. A condição de ser pai/mãe será mais um papel na sua vida, porém os outros não podem desaparecer e este é o desafio.
O profissional, o estudante, o colega amigo companheiro quando somem não reaparecem tão fácil. Acredite. Quando a exigência diminui e você percebe que não soube manter os outros papéis, você percebe que a energia foi sugada pelo cordão.
Ninguém deve ser uma coisa só. Essese papéis são os básicos, mas a peça da vida é muito grande e as vezes curta e envolve muitos personagens e palcos. Não dá tempo de se esconder atrás da cortina.
Pena que a gente não leu o roteiro.
- Agora improvisa!
- Sempre vale a pena